Escrito por Dani Bispo
Acho que já deu perceber que de um tempo pra cá estou totalmente bazzarmaniaca né?
Juro que nesses posts não tem publicidade alguma.
Mesmo adorando este restaurante eu ainda não tinha ido à filial da Rua Barão da Torre, em Ipanema. A mais bonita de todas. #ecaratambém.
Até que um domingo desses resolvemos almoçar por lá.
Fomos assim, direto, sem reservas.
Como éramos um casal foi fácil encontrar uma mesa disponível.
O lugar é bem bacana. Salão com pé direito alto, bonito e bem iluminado
Um coisa que o marido notou é que apesar de ser um restaurante moderninho tinha pessoas de todas faixas etárias, muitas famílias com idosos inclusive. Achei o máximo essa mistura de idades. Apesar disso não vi crianças no local.
Assim que chegamos eu fiquei folheando o cardápio e pensando o que pedir.
Tenho sempre o desejo de pedir uma entradinha (sou louca pelas entradas do Bazzar) mas sei que se o fizer, o prato principal perde todo brilho pois perco totalmente o apetite.
Mal ler os pratos principais já sabia o que queria então passei a tentar escolher um vinho para acompanhar. Tarefa difícil para quem não conhece quase nada de vinhos.
Uma consideração interessante, no Bazzar eles servem vinhos em taças porém com poucas opções de escolha.
Fui informada pelo garçom que dentre os vinhos tintos por exemplo eles a casa só oferece duas opções por dia. A intenção é manter sempre bebidas novas e consequentemente evitar que o cliente peça vinho e receba vinagre.
Enquanto me perdia na carta de vinhos, um garçom se aproximou com uma cesta enorme com 4 opções de pães quentinhos. Ele nos ofereceu, você recusaria?
O que a gente não sabia - mas imaginava - é que esses pães faziam parte do couvert (R$14,50 por pessoa).
Ao aceitar os pães na sequencia chegam os complementos: manteiga com flor de sal, chutney de manga e dois tipos de azeite, com ervas e outro com páprica e laranja, sensacional.
O cardápio é maior do que o Bazzar café e o Bazzar lado B.
Não estava no cardápio - mas sei que eles tem - o menu degustação que muda a cada estação. Deixei para uma outra oportunidade #desculpaparavoltar
Os pratos principais foram (meu e o do marido, respectivamente):
+ Peito de Pato grelhado com banana-da-terra, couve frita, cebolas crocantes e panquequinha de baroa (R$58,40).
+ Namorado grelhado ao pesto com arroz sete grãos e perfumes cítricos (R$62,80).
Finalmente me decidi pelo vinho Raka Biography Shiraz (R$32,00 a taça).
Se eu disser que a cada garfada foi um suspiro me tornaria repetitiva?
Eu amei o meu prato. Eu estava com muita vontade de comer carne de pato a algum tempo e acho que conseguir saciá-la;
Posso dizer que o marido também adorou o seu prato, ele repetia que a carne do peixe estava especialmente saborosa. Dessa vez como acertei na escolha não me animei de provar o dele.
Depois de terminada a refeição partimos para “os finalmentes” [calma, estou falando da sobremesa].
Como sabemos que a sobremesa do Bazzar costuma ser farta, decidimos pedir uma só para dividir:
+ Creme brulé com pistache de flor de sal do Porto (R$16,70) – A respeito da sobremesa tenho que ser mais específica.
Esse creme brulè diferente das sobremesas que sempre peço no Bazzar Lado B (ou Bazzar Café) não era tão bem servida. Digamos que servia bem uma pessoa [e essa pessoa foi eu] e ponto.
Estava muito gostosa, isso é fato, mas longe de ser minha predileta. É que para o paladar brasileiro esse “doce” não é muito doce. Então se você é uma formiga como eu sugiro pedir um bolo quente cremoso de chocolate AMMA 60% com calda de maracujá por exemplo ou tantas outras.
Anyway, para mim as melhores sobremesas do Rio estão no Bazzar.
Pronto consegui completar a trilogia Bazzar e agora espero ansiosamente voltar.
Bazzar
Rua Barão da Torre, 538 Ipanema